Cristãos na Coreia do Norte são forçados a rituais de lealdade
- 22/12/2025
Na Coreia do Norte, a devoção à dinastia Kim não é uma escolha, mas uma imposição estatal. Desde a infância, os cidadãos são condicionados a prestar reverência aos retratos de Kim Il-sung e Kim Jong-il, onipresentes em lares, escolas e repartições. Para a maioria, é a norma; para os cristãos, é um conflito ético e espiritual diário.
O Culto no Coração
Para os seguidores de Jesus no país, participar de rituais de lealdade — como depositar flores em monumentos ou recitar lemas do governo — gera um dilema profundo: como obedecer ao mandamento de adorar apenas a Deus em um sistema que exige adoração ao líder?
A solução encontrada por muitos é a “insubordinação silenciosa”. Baseando-se no relato bíblico de Naamã (2 Reis 5), que precisava acompanhar seu rei em templos pagãos por dever de ofício, os cristãos norte-coreanos aprenderam a separar o gesto físico da intenção do coração.
- O Ato Externo: Curvar-se diante da estátua por sobrevivência e proteção da família.
- O Ato Interno: Uma oração silenciosa reafirmando: “Senhor, Tu és o meu único Deus”.
“Deus sabe que eles não estão adorando o ídolo. O mesmo princípio de paz dado pelo profeta Eliseu a Naamã se aplica a eles hoje”, explica Simon (pseudônimo), da organização Portas Abertas.
Rádios Clandestinas
A Coreia do Norte ocupa há mais de duas décadas o topo da Lista Mundial da Perseguição. No país, a recusa em participar de cerimônias oficiais não é lida como liberdade de consciência, mas como traição punível com prisão ou morte.
Nesse ambiente de vigilância extrema, a esperança chega de forma invisível. Rádios clandestinas desempenham um papel crucial, transmitindo o Evangelho e mensagens de encorajamento que atravessam as fronteiras blindadas, alimentando a fé daqueles que precisam esconder sua identidade para sobreviver. Clique no link e apoie esse projeto!
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